As periferia vividas: cronótopos, biografias e temporalidades
DOI:
https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202531Palavras-chave:
Espaço metropolitano, Atores, agentes e sujeitos, Culturalização urbana, Periferias latinoamericanas, Periferia vivida, Experiência espacial da periferia, Narrativas e biografias periféricas.Resumo
O texto analisa periferias vividas latinoamericanas, em particular, aquelas com precariedade, exclusão e segregação urbana, associadas à autoconstrução da moradia. Parte-se dos processos de expansão urbana que produzem a periferização, desde a perspectiva dos sujeitos-habitantes. Para tanto, se desenvolvem alguns eixos de análise a partir da experiência que seus habitantes têm desta materialidade. O primeiro eixo aborda as formas de enunciar a periferia e a configuração discursiva de cronótopos periféricos. Um segundo eixo consiste na ancoragem das biografias na materialidade periférica. Outro eixo de análise aborda a tensão entre as mudanças periféricas e o que permanece (ordem periférica), mesmo quando é indesejado. Logo, são consideradas as formas de viver o tempo da espera/esperança, para fechar com uma reflexão sobre a periferia vivida como uma periferia movimento.
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