Planejamento: do economicismo moderno à dialética socioespacial

Autores/as

  • Lucas Linhares BNDES, Belo Horizonte, Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.22296/2317-1529.2008v10n1p29

Palabras clave:

planejamento, dialética socioespacial, modernidade, espaço social.

Resumen

A teoria e a práxis do planejamento, nas sociedades capitalistas modernas, refletem a consolidação de um modelo de racionalidade fundado numa visão mecanicista dos processos sociais. A matriz positivista da ciência – que busca enunciar (e predizer) os fenômenos sociais por meio de leis universais – alcançou posição hegemônica e assentou as bases do planejamento moderno. No campo da Economia Política, dominada pela perspectiva mecanicista embutida na corrente neoclássica, a busca da construção de esquemas teóricos generalistas confere ao espaço, enquanto categoria analítica, um papel secundário. O presente artigo propõe inicialmente uma discussão epistemológica, buscando avaliar criticamente o significado da incorporação de um paradigma economicista e mecanicista por parte da teoria do planejamento. Entrecortando a discussão epistemológica, procuramos, amparados na perspectiva teórica neomarxista, reafirmar o papel do espaço como categoria elementar à compreensão dialética da dinâmica capitalista, sem a qual uma teoria do planejamento incorreria em importante lacuna. O reconhecimento de que as contradições do modo de produção devem ser desvendadas pela investigação do espaço socialmente engendrado é capaz de nos conduzir a uma teoria social mais robusta no balizamento do planejamento.

 

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Biografía del autor/a

Lucas Linhares, BNDES, Belo Horizonte, Minas Gerais

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Publicado

2008-05-31

Cómo citar

Linhares, L. (2008). Planejamento: do economicismo moderno à dialética socioespacial. Revista Brasileira De Estudos Urbanos E Regionais, 10(1), 29. https://doi.org/10.22296/2317-1529.2008v10n1p29

Número

Sección

Artigos