O terror superposto: uma leitura do conceito lefebvriano de terrorismo na sociedade urbana contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.22296/2317-1529.2003v5n2p27Palabras clave:
terrorismo, sociedade terrorista, questão urbana, Henri Lefebvre.Resumen
O trabalho visa introduzir o conceito de terrorismo e sociedade terrorista no pensamento de Henri Lefebvre, buscando suas relações com a realidade contemporânea. São assim apresentados alguns conceitos centrais ao pensamento lefebvriano, como vida quotidiana, sociedade burocrática do consumo dirigido e seus mecanismos de coerção, e a questão urbana pensada como espaço de abertura, desdobramento/superação da virtualidade do terrorismo contemporâneo. O texto traz considerações sobre o problema recente do terrorismo, analisando o tempo presente – e a realidade urbana em particular – como sobreposição de terrorismos: dos atentados e da lógica própria de reprodução de uma sociedade super-repressiva. O tema da abertura é discutido então a partir da inspiração lefebvriana e de um diálogo possível com trabalhos recentes de Nestor Garcia Canclini, James Holston e Noam Chomsky.
Descargas
Citas
CANCLINI, N. G. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1995.
CHOMSKY, N. “A nova guerra contra o terror”. Estudos Avançados, 16(44), 2002.
CORAGGIO, J. L. Economia popular urbana. Quito: Instituto Fronesis, 1994. HOLSTON, J. “Espaços de cidadania insurgente”. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n.24 – Cidadania, 1996.
KOFMAN, E. LEBAS, E. “Lost in transposition – time, space and the city (introduction)” In: LEFEBVRE, H. Writings on cities. Oxford: Blackwell Publishers, 1996.
LEFEBVRE, H. “Toward a leftist cultural politics: remarks occasioned by the centenary of Marx’s death”. In: NELSON, C.; GROSSMAN, L. (Ed.). Marxism and the interpretation of culture. s.l.: Macmillan, 1988.
LEFEBVRE, H. A vida cotidiana no mundo moderno. Trad. de Alcides João de Barros. São Paulo: Ática, 1991.
LEFEBVRE, H. Du rural à l'urbain. Paris: Anthropos, 1970.
LEFEBVRE, H. Hegel, Marx, Nietzsche. Trad. de Mauro Armiño. México: Siglo Veinteuno, 1976a.
LEFEBVRE, H. La pensée de Lenine. Paris: Bordas, 1957.
LEFEBVRE, H. The survival of capitalism. London: Allison & Busby, 1976.
LEFEBVRE, H. Le retour à la dialectique. 12 mots clés. Paris: Messidor Édition Sociales, 1986.
LEFEBVRE, H. O fim da história. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1971.
LEFEBVRE, H. Tiempos equívocos. Trad. de José Francisco Ivars e Juan Isturiz Izco. Barcelona: Editorial Kairós, 1976b.
LEFEBVRE, H. Une pensée devenue monde. Faut-il abandonner Marx? Paris: Fayard, 1980.
MARTINS, J. de S. (Org.). Introdução crítica à sociologia rural. 2.ed. São Paulo: Hucitec, 1986.
MARTINS, J. de S. “As temporalidades da História na dialética de Lefebvre”. In: MARTINS, J. de S. (Org.). Henri Lefebvre e o retorno à dialética. São Paulo: Hucitec, 1996.
OLIVEIRA, B. A. C. C.; MORAES, C. S. V. “A teoria das formas em Lefebvre”. In: MARTINS, J. de S. (Org.). Henri Lefebvre e o retorno à dialética. São Paulo: Hucitec, 1996.
SINGER, P. Introdução à economia solidária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2002.
SOJA, E. W. Thirdspace: journeys to Los Angeles and other real-and-imagined places. Oxford: Blackwell Publishers, 1996.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2017 Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
1) Los autores que publican en la RBEUR conservan los derechos sobre su obra y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, realizada bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite compartir la obra y asegura el reconocimiento de la autoría y del vehículo de publicación original, la RBEUR.
2) Los autores son libres para publicar y distribuir de forma no exclusiva la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de un libro), reafirmando la autoría y el reconocimiento del vehículo de publicación original, la RBEUR.