Etnografia e mapas mentais: memórias e pertencimento de uma rua em processo de tombamento
DOI:
https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202309Palabras clave:
Corredor cultural, Hamburgo Velho, Etnografia de rua, Mapas mentais, Pertencimento, PreservaçãoResumen
Etnografia e mapas mentais mostram-se importantes metodologias para apresentar vestígios urbanos e (re)configurações espaciais ou marcas que indicam o pertencimento e a memória de uma rua. Para tanto, utilizamos algumas técnicas ligadas a essas metodologias com um recorte específico que busca apresentar a rua General Osório, na cidade de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, instituída como Corredor Cultural de Hamburgo Velho, assim como os valores a ela associados e seu reconhecimento e interesse em preservar. O artigo relaciona os conceitos de memória, pertencimento, patrimônio individual e coletivo, analisados à luz de teorias relacionadas ao território e a valores culturais, dentre outros conceitos que ajudam a evidenciar como esse lugar referenciado é significativo.
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