Lógica politécnica versus fisiocracia agreste: conflitos em torno da gestão ambiental num ecossistema no litoral fluminense
DOI:
https://doi.org/10.22296/2317-1529.2006v8n1p9Palabras clave:
comunidades pesqueiras, pesca lacustre, manejo de ecossistemas lacustres.Resumen
Este artigo busca descrever e analisar a atividade da pesca artesanal no município de Maricá (RJ), para chegar, finalmente, à discussão dos impactos socioambientais da expansão da Região Metropolitana do Rio de Janeiro sobre suas lagunas e restingas. O registro da evolução histórica da paisagem de Maricá, a partir da literatura dos viajantes – naturalistas e geógrafos–, desde o século XIX, constitui, juntamente com uma ampla discussão da natureza, dinâmica e perspectivas dos ambientes lacustres fluminenses, o cerne da proposta para uma etnografia de seu manejo, pelas comunidades de pescadores e pela engenharia sanitária e urbana, com suas distintas, conflitantes e concorrentes concepções dos mecanismos de seu funcionamento (estagnação versus circulação); nesse caso, analisa-se a relação do conjunto de lagunas como mar, ou seja, a questão das barras oceânicas permanentes versus barras oceânicas sazonais.
Descargas
Citas
BATES, M. A floresta e o mar. Uma análise da economia da natureza e da ecologia do homem. São Paulo: Fundo de Cultura, 1965. 235p.
BRAGA, S. Saneamento da lagoa de Maricá. Rio de Janeiro: Ministério da Viação/ Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS), 1947. 61p. (Memória n.62.)
BRASIL. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Sudepe/Pescart, 1975.
BRITO, S de. Projetos e relatórios: saneamento da lagoa Rodrigo de Freitas. In: Obras Completas de Saturnino de Brito. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro/ MEC, 1944. v.15, p.1-91.
COLAÇO, J. Tempo(s) ecológico(s): um relato das tensões entre pescadores artesanais e Ibama acerca do calendário de pesca na Lagoa Feia-RJ. Niterói, 2007. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense.
DIEGUES, A. C. S. L’Écosystème lagunaireIguape-Cananéia (Brésil):une étude de cas. Mémoire sous la direction d’Ignacy Sachs. Paris: Sécretariat d’État aux Universités/École des Hautes Études en Sciences Sociales, 1976.
GRIAULE, M. et al. La connaissance de l’homme au XXème. siècle.Neuchatel: Éditions de La Baconnière. Rencontres Internationales de Genève, 1952. p.153.
LAMEGO, A. R. O homem e o brejo. Rio de Jameiro: IBGE, 1945. 204p.
LAMEGO, A. R. O homem e a Guanabara. Rio de Jameiro: IBGE, 1964.
LUCCOCK, J. Notas sobre o Rio de Janeiro e partes meridionais do Brasil. São Paulo/Belo Horizonte: Edusp/Itatiaia, 1975. 435p. (Col. Reconquista do Brasil, v.21.)
MARQUES JR., A. N. Ecologia e dinâmica de nutrientes em Dois Brejos de Typha dominguenses pers (Thiphaceae) na laguna de Maricá – RJ. Niterói, 1991. Dissertação (Mestrado) – Curso de Pós-Graduação em Geoquímica da Universidade Federal Fluminense.
MARTINS, F. J. História de descobrimento e povoação da cidade de São João da Barra e dos Campos dos Goytacazes. Rio de Janeiro: Typografia de Quirino & Irmão, 1868.
NAUMANN, E. Limnologische Terminologie. S.l.: s.n., 1931. (Mimeo. , v.9.)
OLIVEIRA, L. de; NASCIMENTO, R.; KRAU, L.; MIRANDA, A. Observações biogeográficas durante a abertura da barra da lagoa de Saquarema. Rio de Janeiro: Instituto Oswaldo Cruz, 1955. (Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, t.53, fasc.2, 3, 4.)
RUYER, R. Les cent prochains siècles. Paris: Fayard, 1977. 210p.
SAINT-HILAIRE, A. de. Segunda viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais e São Paulo. São Paulo/Belo Horizonte: Edusp/Itatiaia, 1974. 144 p.
VALPASSOS, C. A. M. Quando a lagoa vira pasto–um estudo sobre as diferentes formas de apropriação e concepção dos espaços marginais da Lagoa Feia, RJ. Niterói, 2006. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2017 Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
1) Los autores que publican en la RBEUR conservan los derechos sobre su obra y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, realizada bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite compartir la obra y asegura el reconocimiento de la autoría y del vehículo de publicación original, la RBEUR.
2) Los autores son libres para publicar y distribuir de forma no exclusiva la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de un libro), reafirmando la autoría y el reconocimiento del vehículo de publicación original, la RBEUR.