Governança metropolitana e reforma do Estado: o caso de Belo Horizonte

Autores

  • Sérgio de Azevedo Professor de Mestrado em Ciências Sociais: Gestão das Cidades, da Pontifícia Universidade Católica de Belo Horizonte, Belo Horizonte, Minas Gerais
  • Virgínia Rennó dos Mares Guia Pesquisadora associada do Centro de Estudos Urbanos da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.22296/2317-1529.2000n3p131

Palavras-chave:

gestão, região metropolitana, reforma do Estado, municipalização, descentralização.

Resumo

O artigo analisa a governança metropolitana em Belo Horizonte, Brasil, destacando os constrangimentos que marcam sua trajetória recente. Inicialmente, é apresentado um histórico sucinto da gestão nas regiões metropolitanas brasileiras, institucionalizadas nos primeiros anos da década de 70, no bojo do regime militar. Em seguida, são analisadas as feições adquiridas a partir do processo de democratização que culmina com a Constituição Federal de 1988. Por um lado, a discussão sobre a governança é relacionada com o dilema do federalismo brasileiro, no qual a gestão metropolitana é vista como um jogo de soma zero, em detrimento dos interesses dos governos locais. Por outro, o recente debate sobre as áreas metropolitanas é relacionado com o processo mais amplo de reforma do Estado no Brasil. Finalmente, o artigo demonstra também que o arranjo institucional em vigor, formalmente democrático e descentralizado, apresenta problemas de governança por considerar a correlação de força entre os vários atores políticos envolvidos no processo.

 

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Publicado

30-11-2000

Como Citar

Azevedo, S. de, & Guia, V. R. dos M. (2000). Governança metropolitana e reforma do Estado: o caso de Belo Horizonte. Revista Brasileira De Estudos Urbanos E Regionais, (3), 131. https://doi.org/10.22296/2317-1529.2000n3p131

Edição

Seção

Artigos