Espaços de lazer de natureza e iniquidade racial

Autores

  • Danilo Ciaco Nunes Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física, Departamento de Educação Física e Humanidades, Campinas, São Paulo, Brasil https://orcid.org/0000-0003-3050-3955
  • Bruno Modesto Silvestre Universidade de Pernambuco, Escola Superior de Educação Física, Recife, Pernambuco, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4147-1306
  • Sílvia Cristina Franco Amaral Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física, Departamento de Educação Física e Humanidades, Campinas, São Paulo, Brasil https://orcid.org/0000-0001-7708-7034

DOI:

https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202509

Palavras-chave:

Desigualdade e segregação socioespacial, Equipamentos urbanos, Diferenciação étnico-racial, Espaço público, Direito à cidade, Lazer, Campinas

Resumo

Este estudo teve por objetivo analisar o acesso da população negra de Campinas, com base na distância de moradia, aos equipamentos públicos de lazer na natureza instalados na cidade. Foram utilizados dados oficiais fornecidos pelo município e aqueles relativos ao georreferenciamento da distribuição das Áreas Verdes de Função Social cotejados com os dados raciais do Censo 2010. Por meio do acompanhamento da evolução da morfologia urbana e do aumento do perímetro oficial da cidade, ocorrido como resultado de movimentos migratórios regulares, os quais trouxeram pessoas em busca de melhores condições de vida (em sua maioria negras), conclui-se que Campinas reproduz um modelo de urbanização dispersa, que impacta o acesso aos espaços públicos de lazer já precarizados desde o processo da abolição escravagista.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Danilo Ciaco Nunes, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física, Departamento de Educação Física e Humanidades, Campinas, São Paulo, Brasil

Graduação (2000) e mestrado (2020) pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Doutorando pela mesma instituição. Atualmente, é professor da Faculdade Comunitária de Campinas – Anhanguera Educacional e instrutor júnior de Práticas Desportivas da Prefeitura Municipal de Campinas. Participa do Grupo de Estudo e Pesquisa em Políticas Públicas e Lazer (GEP3L/Unicamp).

Bruno Modesto Silvestre, Universidade de Pernambuco, Escola Superior de Educação Física, Recife, Pernambuco, Brasil

Graduação em Educação Física (2012) e em Ciências Sociais (2018), bem como mestrado (2016) e doutorado (2023), pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professor-adjunto da Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco (ESEF/UPE). Participa do Grupo de Estudo e Pesquisa em Políticas Públicas e Lazer (GEP3L/Unicamp) e do Grupo Ethnós (ESEF/UPE).

Sílvia Cristina Franco Amaral, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física, Departamento de Educação Física e Humanidades, Campinas, São Paulo, Brasil

Graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (1989), mestrado em Ciência do Movimento Humano pela mesma instituição (1995), doutorado em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) (2003), pós-doutorado na Universidade de Barcelona, no Departamento de Geografia Humana. É professora titular da Faculdade de Educação Física da Unicamp e coordenadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Políticas Públicas e Lazer (GEP3L/Unicamp).

Referências

ABERCROMBIE, L. C. et al. Income and racial disparities in access to public parks and private recreation facilities. American Journal of Preventive Medicine, v. 34, n. 1, p. 9-15, 2008.

ATHAYDE, P. F. A. O direito ao lazer e as novas expressões da “questão social” frente à (ir)realidade brasileira. LICERE – Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, Belo Horizonte, v. 16, n. 2, 2013. DOI: 10.35699/1981-3171.2013.651. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/licere/article/view/651. Acesso em: 10 fev. 2024.

BAENINGER, R. Região Metropolitana de Campinas: expansão e consolidação do urbano paulista. In: HOGAN, D. J. (org.). Migração e ambiente nas aglomerações urbanas. Campinas: NEPO: Ed. da Unicamp, 2001. p. 319-348.

BARGOS, D. C.; MATIAS, L. F. Áreas verdes urbanas: um estudo de revisão e proposta conceitual. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, v. 6, n. 3, p. 172-188, 2011. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/revsbau/article/view/66481/38295. Acesso em: 10 dez. 2023.

BARONE, A. C. C. Harland Bartholomew e o zoneamento racialmente informado: o caso de St. Louis. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 20, n. 3, p. 437-456, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbeur/a/7vz3GL9XCqDLxMs7BqdL93f/?lang=pt. Acesso em: 10 fev. 2024.

BENTES, M. M. Produção do espaço e favelização no Rio de Janeiro, RJ: existe um lugar no Alto da Boa Vista. 2022. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Faculdade de Geografia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 2016. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 10 dez. 2023.

BRASIL. Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 11 jul. 2001. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm. Acesso em: 10 de dez. 2023.

CAMPINAS. Plano Municipal do Verde. Diagnóstico, 2015. Campinas: Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SVDS), 2015. Disponível em: https://portal-api.campinas.sp.gov.br/sites/default/files/secretarias/arquivos-complementares/142/2024/01/16-114029/vol-2-diagnostico.pdf. Acesso em 23 jun. 2023.

CANO, W.; BRANDÃO, C. A. A região metropolitana de Campinas: urbanização, economia, finanças e meio ambiente. Campinas: Ed. da Unicamp, 2002.

CISOTTO, M. Natureza e cidade: relações entre os fragmentos florestais e a urbanização de Campinas (SP). 2009. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009.

CORRÊA, R. L. A. O espaço urbano. 4. ed. São Paulo: Ática, 2000.

CRADOCK, A. L. et al. Playground safety and access in Boston neighborhoods. American Journal of Preventive Medicine, v. 28, n. 4, p. 357-363, 2005. DOI: https://doi.org/10.1016/j.amepre.2005.01.012.

DORES, L. A. das et al. Rompendo os silêncios sobre o perfil do lazer da população negra no Brasil. LICERE – Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, Belo Horizonte, v. 24, n. 4, p. 324-356, 2022. DOI: 10.35699/2447-6218.2021.37730. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/licere/article/view/37730. Acesso em: 10 fev. 2024.

ELLAWAY, A. et al. Nowhere to play? The relationship between the location of outdoor play areas and deprivation in Glasgow. Health & Place, v. 13, n. 2, p. 557-561, 2007. DOI: https://doi.org/10.1016/j.healthplace.2006.03.005.

FERNANDES, F. A Constituição inacabada: vias históricas e significado político. São Paulo: Estação Liberdade, 1989.

FRANÇA, D. S. N. Raça, classe e segregação residencial no município de São Paulo. 2010. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

GOMES, C. L.; ISAYAMA, H. F. Multiplicidade de olhares sobre o lazer como direito social. In: GOMES, C. L.; ISAYAMA, H. F. O Direito social ao lazer no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2015.

GONÇALVES, G. M.; MARASCHIN, C.; Avaliação das desigualdades de acesso às áreas verdes públicas através do modelo de oportunidade espacial. Projectare, n. 12, dez. 2021.

HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo, Annablume, 2005.

HINO, A. A. F. et al. Acessibilidade a espaços públicos de lazer e atividade física em adultos de Curitiba, Paraná, Brasil. Cad. Saúde Pública, 35 (12), 28 nov. 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00020719.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Brasileiro de 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2012.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil. Estudos e Pesquisas. Informação Demográfica e Socioeconômica, n. 41, 2019. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101681_informativo.pdf. Acesso em: 15 jan. 2024.

JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. Tradução: Carlos S. Mendes Rosa. 3. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

JATOBÁ, S. U. Urbanização, meio ambiente e vulnerabilidade social. In: DIRETORIA DE ESTUDOS E POLÍTICAS REGIONAIS, URBANAS E AMBIENTAIS. Boletim regional, urbano e ambiental. Brasília, DF: Ipea, 2011. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/4682/1/BRU_n05.pdf. Acesso em: 10 fev. 2024.

KING, T. L. et al. Does parkland influence walking? The relationship between area of parkland and walking trips in Melbourne, Australia. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, v. 9, p. 1-9, 2012. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1186/1479-5868-9-115. Acesso em: 15 fev. 2024.

KRONKA, F. J. N; NALON, M. A.; MATSUKUMA, C. K. Inventário florestal da vegetação natural do estado de São Paulo. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente: Instituto Florestal: Imprensa Oficial, 2005.

LEFEBVRE, H. A produção do espaço. Tradução: Doralice Barros Pereira e Sérgio Martins. [S.l.: s.n.], 2006.

LEFEBVRE, H. O direito à cidade São Paulo: Centauro, 2008.

LIMA, A. V. et al. Distância percebida até as instalações de lazer e sua associação com a prática de atividade física e de exercícios em adolescentes de Curitiba, Paraná, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 29, n. 8, p. 1507-1521, ago. 2013.

MARCELLINO, N. C. Estudos do lazer: uma introdução. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2002.

MASTRODI, J.; SALA, M. F. O fenômeno da “alphavillezação da cidade”: A proliferação dos condomínios fechados estudada à luz das ingerências privadas na realidade do município de Campinas. Revista de Direito da Cidade, v. 9, n. 3, p. 1046-1084, 2017. DOI: 10.12957/rdc.2017.28188. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/rdc/article/view/28188. Acesso em: 10 dez. 2023.

MIRANDA, Z. A. l. de. A incorporação de áreas rurais às cidades: um estudo de caso sobre Campinas, S.P. 2002. Tese (Doutorado) – Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2002.

NICHOLLS, S. Measuring the accessibility and equity of public parks: a case study using GIS. Managing Leisure, v. 6, n. 4, p. 201-219, 2001.

NIGHTINGALE, C. H. Segregation. A Global History of Divided Cities. Chicago; Londres: The University of Chicago Press, 2012.

NUCCI, J. C. Qualidade ambiental e adensamento urbano: um estudo de ecologia e planejamento da paisagem aplicado ao distrito de Santa Cecília (MSP). 2. ed. Curitiba: Edição do Autor, 2008.

OLIVEIRA, R. J. de; OLIVEIRA, R. M. de S. Origens da segregação racial no Brasil. Amérique Latine Histoire et Mémoire, 29, 2015. DOI: https://doi.org/10.4000/alhim.5191. Disponível em: http://journals.openedition.org/alhim/5191. Acesso em: 1 abr. 2024.

ONU. Organização das Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos Humanos. [S.l.]: ONU, 1948. Disponível em: https://www.ohchr.org/en/human-rights/universal-declaration/translations/portuguese?LangID=por. Acesso em: 16 dez. 2023.

PANTA, M. População negra e o direito à cidade: interfaces sobre raça e espaço urbano no Brasil. Acervo, v. 33, n. 1, p. 79-100, 2019. Disponível em: https://revista.arquivonacional.gov.br/index.php/revistaacervo/article/view/1521. Acesso em: 20 jun. 2024.

PORTAL GEOAMBIENTAL. WebGIS (GeoServer). Campinas: Prefeitura Municipal. Disponível em: https://geoambiental.campinas.sp.gov.br/. Acesso em: 25 nov. 2024.

QGIS DEVELOPMENT TEAM. QGIS Geographic Information System. Open Source Geospatial Foundation Project, [s.d.]. Disponível em: https://qgis.org/. Acesso em: 25 nov. 2024.

REIS FILHO, N. Notas sobre urbanização dispersa e novas formas de tecido urbano. São Paulo: Via das Artes, 2006.

ROBERTO, D.; UVINHA, R. R. Barreiras de acesso ao lazer e ausência de políticas públicas: impactos nas juventudes negras do Jardim Brasil – São Paulo. LICERE – Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, Belo Horizonte, v. 24, n. 4, p. 115-148, 2022. DOI: 10.35699/2447-6218.2021.37722. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/licere/article/view/37722. Acesso em: 10 fev. 2024.

ROLNIK, R. Territórios negros nas cidades brasileiras: etnicidade e cidade em São Paulo e Rio de Janeiro. In: SANTOS, R. E. dos (org.). Diversidade, espaço e relações étnico-raciais: o negro na geografia do Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. p. 75-90.

SANTOS, F. C. Procurando o lazer na Constituinte: sua inclusão como direito social na Constituição de 1988. Movimento, v. 20, n. 4, p. 1305-1327, 2014. DOI: 10.22456/1982-8918.43785. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/43785. Acesso em: 10 fev. 2024.

SASSEN, S. As cidades na economia mundial. São Paulo: Studio Nobel, 1998.

SASSEN, S. The Global City. Princeton: Princeton University Press, 2001.

SILVA, J. G. Metropolização e suas implicações na produção do espaço de Aparecida de Goiânia (GO): um estudo a partir dos parques urbanos. Revista Sapiência: sociedade, saberes e práticas educacionais (2238-3565), v. 10, n. 3, p. 1-17, 2021. Disponível em: https://www.revista.ueg.br/index.php/sapiencia/article/view/12432. Acesso em: 22 jun. 2024.

SILVA, M. N. Nem para todos é a cidade: segregação urbana e racial em São Paulo. Brasília, DF: Fundação Cultural dos Palmares, 2006.

SILVA, P. F. F. da. A expansão urbana de Campinas através de condomínios e loteamentos fechados (1974-2005). 2008. Dissertação (Mestrado em Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2008.

SILVA, C. R. V.; MATIAS, L. F. Vetores de expansão urbana: análise da cidade de Campinas (SP). Boletim Campineiro de Geografia, v. 7, n. 2, p. 273-297, 2017. DOI: 10.54446/bcg.v7i2.330. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/2670. Acesso em: 20 jul. 2023.

SIRGAS. Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas 2000. Disponível em: https://sirgas.ipgh.org/. Acesso em: 25 nov. 2024.

SOJA, E. W. Postmetropolis: critical studies of cities and regions. Malden, MA: Blackwell Publishers, 2000.

SOJA, E. W. Urban tensions: globalization, economic reestructuring, and the postmetropolitan transition. In: BENERÍA, L.; BISNATH, S. Global tensions: challenges and opportunities in the world economy. New York: Routledge, 2003.

SPÓSITO, M. E. B. Capitalismo e urbanização. 9. ed. São Paulo: Contexto, 1998.

STOPPA, E. A.; ISAYAMA, H. F. O lazer no Brasil: representações e concretizações das vivências cotidianas. Campinas: Autores Associados, 2017.

TELLES, E. Racismo à brasileira: uma nova perspectiva sociológica. Rio de Janeiro: Relume-Dumará: Fundação Ford, 2003.

TELLES, E. Race in Another America: The Significance of Skin Color in Brazil. Princeton; Oxford: Princeton University Press, 2004.

VIANA, C. J.; FALCÃO, P. M. Uso de áreas verdes na expansão de conjuntos habitacionais no subúrbio de Salvador, Bahia. Revista de Geociências do Nordeste, v. 5, p. 176-195, 2019. DOI: 10.21680/2447-3359.2019v5n0ID18628. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/18628. Acesso em: 22 jun. 2024.

VIEIRA, V. R.; SILVA, J. V. P. Barreiras à prática de atividades físicas no lazer de brasileiros: revisão sistematizada. Pensar a Prática, Goiânia, v. 22, 2019. DOI: 10.5216/rpp.v22.54448. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fef/article/view/54448. Acesso em: 20 jun. 2024.

WOODARD. J. “Por essa estrada da justiça e da liberdade”: aspectos da mobilização afrodescendente em Campinas. In: BARONE, A.; RIOS, F. Negros nas cidades brasileiras (1890-1950). São Paulo: Intermeios: Fapesp. 2018. 358p.

Publicado

18-02-2025

Como Citar

Nunes, D. C., Silvestre, B. M., & Amaral, S. C. F. (2025). Espaços de lazer de natureza e iniquidade racial. Revista Brasileira De Estudos Urbanos E Regionais, 27(1). https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202509