Urbanização extensiva e o violento neoextrativismo no Brasil: dez considerações sobre a explosão do conflito social brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202417

Palavras-chave:

Urbanização Extensiva-Extrativa, Neoextrativismo, Contradição do Capital, Violência, Conflito Social, Brasil, Commodities

Resumo

Trata-se de ensaio crítico que explora a relação entre o processo de urbanização extensiva, a crise do capital e as dinâmicas instauradas pela lógica do extrativismo no Brasil. Ancorado na tese marxiana de uma tendência de elevação da composição orgânica dos capitais, o ensaio argumenta que a dinâmica extrativa opera também nesses marcos, e, assim, promove a extensão da urbanização. A urbanização extensiva-extrativa, portanto, implica na dissolução de formas historicamente determinadas de sociabilidade. Destarte, o texto aborda as dinâmicas do conteúdo violento do conflito social produzido pela urbanização extensiva-extrativa em pelo menos três sentidos: a violência própria da extração; a violência presente na relação do extrativismo com o crime organizado; e, por fim, a relação do extrativismo com a violência da nova extrema direita.

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Biografia do Autor

Thiago Canettieri, Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Urbanismo, Belo Horizonte, MG, Brasil

Professor do departamento de urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É líder do grupo de pesquisa Criticar (Crise, Trabalho, Capital e Revoltas), coordenador local do Núcleo RMBH do Observatório das Metrópoles (INCT/CNPq), pesquisador do grupo Cosmópolis e filiado ao Instituto Alameda.

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Publicado

26-05-2024

Como Citar

Canettieri, T. (2024). Urbanização extensiva e o violento neoextrativismo no Brasil: dez considerações sobre a explosão do conflito social brasileiro. Revista Brasileira De Estudos Urbanos E Regionais, 26(1). https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202417

Edição

Seção

Dossiê Neoextrativismo e autoritarismo