Olinda: memória e esquecimento
DOI:
https://doi.org/10.22296/2317-1529.2001n5p39Palavras-chave:
história, urbanismo, práticas urbanísticas, organização urbanística, memória, esquecimento.Resumo
Este artigo discute as recentes práticas urbanísticas em sítios históricos, destacando aquelas exaltadas, por uns, como um novo e eficiente modo de pensar as cidades e criticadas, por outros, como “culturalismo de mercado”. A essas críticas acrescenta-se outro argumento: o de que tais práticas usam a história do lugar como valor cultural, mas intervêm esvanecendo a sua especificidade e singularidade. Adotando a reconstituição histórica da formação do sítio de Olinda, responde à seguinte indagação: que práticas dos urbanistas levam ao esquecimento ou à memória da história do lugar? Assim, estão relatados fatos do passado que parecem denotar destruição e perda. No decorrer do artigo relaciona-se essa discussão aos relatos de memorialistas e textos de historiadores que informam sobre a formação da então vila da Capitania de Pernambuco.
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